"Sejam muito bem vindos ao meu humilde cantinho"
Quero compartilhar com vocês um pouco daquilo que sou e faço, minhas experiências profissionais e de vida, os ensinamentos que aprendi com outras pessoas e comigo mesma.
Tenho 22 anos, amo a minha vida e a vivo de forma intensa, pois acredito que ter a oportunidade de gozar de uma vida plena é dádiva divina, a qual não desperdiço com práticas que possam agredi-la.
Conclui meu ensino médio na modalidade de formação de professores, onde tive a maior oportunidade de crescimento humano que se possa imaginar, pois neste período a ligação íntima com outro ser humano em plena formação de seu caráter é inevitável, as crianças, que são uma fonte de absorção do conhecimento inesgotável.
A capacidade de percepção do outro é algo muito presente na vida de um professor, que deve estar constantemente sensível as questões que envolvem a vida de seu aluno. Percebi neste período da minha vida que as crianças dão nítidos sinais de como serão em sua fase adulta e o docente tem um grande poder em mãos, que é a capacidade de molda-los para serem cidadãos respeitáveis e respeitosos.
Assumir esse olhar crítico e compreensivo de outro ser humano é algo extremamente difícil, tendo em vista que olhar a si próprio desta maneira já é algo complicado, pois a tolerância conosco mesmo é grande demais ou por vezes nenhuma.
Aprendi que para atender a necessidade das minhas crianças eu precisava me colocar no lugar delas para chegar o mais próximo possível de sua percepção do mundo em sua volta, somente desta forma era possível me aproximar delas e educá-las de forma satisfatória e correta. No entanto o exercício dessa atividade por diversas vezes se tornava exaustiva, pois precisava distanciar-me dos meus valores e ideais para compreender um novo mundo, porém, quando estamos enraizados em nossos próprios conceitos e costumes não conseguimos ter a visão correta e sem ruídos daquilo que estamos observando e nesta profissão os erros são imperdoáveis, afinal as crianças tem um poder de absorção incrível e estão em processo de aprendizagem e discriminação daquilo que é certo e errado, tendo como espelho todos aqueles que tem algo a lhes oferecer, seja bom ou ruim.
Durante o período em que fui estagiária e auxiliar de professores tirei grandes lições de pequenas nuances que observei no convívio com meus alunos, tanto os das classes especiais quantos os das classes regulares, em ambos a dependência que eles tem de alguém que lhes guie é imensa, pois ainda estão livres da contaminação dos pré-conceitos dos adultos, portanto sem julgamentos formalizados sobre quaisquer coisas e com uma mente totalmente disponível para ser preenchida por quem se propõe a ensinar.
Por mais ativas ou hiper ativas que sejam as crianças que por muitas vezes nos deixam exaustos na tentativa de controlá-las, ainda assim é consideravelmente mais fácil lidar com elas do que com adultos que já possuem seu caráter completamente formado e seus valores arraigados a sua personalidade. Mas a experiência com crianças lhe traz a possibilidade de conhecer a origem de certos comportamentos na fase adulta, que pode auxiliar na forma de manipulação de um adulto com mentalidade fechada ou resistente a aquisição de novos conhecimentos, a fim de conseguir resultados voltados a satisfação de certas necessidades.
Todas estas experiências cotidianas e indagações na minha mente aguçaram minha curiosidade pelas múltiplas formas de lidar com os diferentes seres humanos, o que me fez perceber que me causaria imenso prazer lidar de forma direta com outras pessoas, onde eu poderia observar de perto diversos comportamentos. Foi então que resolvi cursar psicologia, mas não me satisfez essa idéia, eu precisava de algo mais dinâmico que não apenas me desse a chance de observar e aconselhar pessoas, eu queria mais, queria colocar em prática minhas idéias, queria algo que alinhado a observação do comportamento humano produzisse idéias lucrativas, que me proporcionasse a chance de crescimento pessoal, profissional e econômico, algo que eu me sentisse realizada e descobri ao fazer uma restrospectiva da minha vida pessoal e escolar que sempre estive a frente dos grupos que participei, liderando de forma ativa e dinâmica, buscando sempre o envolvimento dos integrantes do grupo para que alcançassemos os melhores resultados.
Após traçar um perfil do que pretendia comecei a buscar cursos no qual eu melhor me encaixasse e me deparei com Recursos Humanos, que apenas pela descrição do campo de trabalho e as disciplinas apresentadas pelo curso me encantou de imediato. Hoje cursando o 3° período de gestão de RH sei que as dificuldades do curso e da profissão são grandes, mas pretendo alcançar o topo do desempenho dessa profissão em todos os seus segmentos e ser valorizada e reconhecida por estar entre as melhores.
O caminho é árduo e demorado, mas nada que a força de vontade e determinação não me façam chegar lá!
